Em 1975, Vítor Pacheco, Mário Santos, Lino Vitorino e Carlos Jerónimo, juntavam-se quase todos os dias, numa sala contígua à padaria dos pais de Vítor, para lerem livros de coboiada. Eram livros do Condor e do Apache. Não sabíam que nome dar à equipa, porém um dos elementos estava a ler um livro em que um dos heróis era um cowboy sonâmbulo, e daí surgiu a ideia. Foram comprar oito camisolas de cavas a 20 ou 25 escudos cada – tinha de ser assim porque não havia dinheiro para comprar com mangas – compradas numa loja (porque nas casas de desporto eram mais caras) e organizávam matinés para arranjar dinheiro para a equipa.

Aquilo morreu por ali, mas em 1979 realizou-se um torneio no natal para miúdos até aos 12 anos. E como eles tinham equipamentos emprestaram-nos e fomos jogar com o nome de Sonâmbulos. A partir daí, nós, os miúdos, começámos a entrar em todos os torneios e maratonas que se realizavam na zona de Tavira. Até que em 1993 decidimos fazer a escritura do clube, para começarmos a participar em campeonatos mais a sério.

Desde então o clube foi crescendo a pouco e pouco, até ao dia de hoje, onde é reconhecido por ser uma referência nacional na modalidade, mas especialmente no Algarve através de bons resultados quer da equipa senior, quer das suas formações juvenis.

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